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O ecocardiograma pediátrico é um dos exames complementares que auxiliam o médico na avaliação da saúde do coração de bebês, crianças e adolescentes. É um procedimento seguro, não invasivo e indolor, que permite ao cardiologista pediátrico visualizar em detalhes a estrutura e o funcionamento do coração infantil.
O ecocardiograma é uma ultrassonografia do coração. No caso do ecocardiograma pediátrico, o exame é realizado com equipamentos e técnicas adaptados para crianças de todas as idades — inclusive recém-nascidos e bebês prematuros.
Durante o exame, utilizamos um transdutor (aparelho semelhante a um microfone) que emite ondas sonoras de alta frequência. Essas ondas formam imagens em tempo real do coração, permitindo analisar:
O ecocardiograma pediátrco é realizado com a criança deitada confortavelmente em uma maca, sempre na companhia dos pais ou responsáveis, de modo a garantir mais tranquilidade ao paciente. Se for necessário, o exame pode ser realizado no colo dos cuidadores ou em posições alternativas. É importante que a criança esteja confortável e tranquila durante o exame.
Um gel é aplicado sobre o peito e o transdutor é movimentado delicadamente sobre tórax, abdome e pescoço, para obter as imagens do coração.
O exame dura cerca de 20 a 40 minutos, dependendo da idade da criança e da complexidade do caso. Não é necessário jejum nem sedação na grande maioria das vezes.
Geralmente o médico realiza o exame em uma sala com pouca luz para otimizar a visualização da tela do aparelho de ecocardiograma. Durante a realização do procedimento, a criança e os pais podem acompanhar as imagens em tempo real no monitor do aparelho.
Após adquiridas, as imagens são enviadas para o computador e inseridas no laudo final, o qual é entregue à família. Com esse documento, outros médicos podem ler os achados do exame e visualizar as imagens adquiridas.
As melhores imagens são adquiridas quando paciente está tranquilo, sem choro e sem movimentação. Entretanto, sabemos a depender da idade e da personalidade da criança isso pode ser desafiador, afinal de contas cada criança é única.
O médico que realiza ecodopplercardiograma infantil é treinado para entreter a criança e capturar as imagens estrategicamente de forma ágil. Muitas vezes utilizamos brinquedos que emitem luzes e sons, além de músicas e telas para auxiliar na distração da criança. Se for necessário, podemos realizar algumas pausas durante o exame para que a criança se acalme.
Se, no momento do exame, o pequeno permanece agitado, podemos insistir em realizar algumas imagens adicionais que resultem no diagnóstico ou combinar com os pais um retorno em dia oportuno para tentar novamente a captura das imagens.
Em casos mais raros, pode ser necessária a utilização de medicações que causem sonolência no paciente para que ele permita a realização do exame. A sedação pode ser necessária, porém evitamos ao máximo que seja realizada. Na grande maioria das vezes, com paciência, empatia e estratégia, o cardiologista pediátrico consegue a colaboração do paciente.
O ecocardiograma com Doppler é uma versão mais detalhada do exame, que utiliza tecnologia própria para avaliar o fluxo sanguíneo dentro do coração e dos grandes vasos. Nesse caso, além do exame bidimensional realizado em escala de cinza, é executada também uma avaliação utilizando cores e gráficos de velocidade pela de análise do Doppler, tecnologia que a máquina de ultrassom deve portar. A maioria dos aparelhos hoje em dia são equipados de fábrica com essa tecnologia. Porém, para avaliação de anomalias cardíacas em crianças, é importante que a qualidade do processamento de cores seja de alta resolução para que as conclusões sejam assertivas.
Serve para investigar, diagnosticar e acompanhar cardiopatias congênitas, adquiridas e outras condições cardíacas em bebês, crianças e adolescentes.
Não. É um exame indolor, não invasivo e bem tolerado pelas crianças.
Além das estruturas do coração, o Doppler avalia o fluxo sanguíneo e possíveis alterações nas valvas e grandes artérias.
O exame dura cerca de 30 a 50 minutos, dependendo da cooperação da criança e da complexidade do caso.
Recém-nascidos, lactentes, crianças e adolescentes, de forma segura, desde que haja indicação médica.
Sopros cardíacos, cianose, avaliação pré atividade física, história familiar de cardiopatias, síndrome genética, infecções congênitas, dor torácica, palpitações ou avaliação pré-operatória.
Não. O exame não exige jejum, exceto em casos de necessidade de sedação, o que é muito raro.
Na maioria dos casos, não. Bebês podem ser examinados dormindo ou mamando. Podem ser utilizadas distrações para crianças maiores. Se o paciente permanecer muito agitado, em caráter de excessão, pode ser necessária leve sedação sob orientação médica.
Médicos especializados em cardiologia pediátrica e subespecializados em ecocardiografia.
Não. O ecocardiograma usa ondas sonoras (ultrassom), e não emite radiação.
O tipo mais comum é transtorácico, onde a sonda é deslizada sobre a pele do paciente. O ecocardiograma transesofágico tem indicações mais restritas em crianças e demanda sedação.
É um som gerado pelo fluxo de sangue no coração, que pode ser normal (sopro inocente) ou indicar uma cardiopatia. O ecocardiograma ajuda a diferenciá-los.
É importante que a criança esteja tranquila. Levar objetos de conforto, como brinquedo ou chupeta, pode ajudar.
Sim, é o principal exame para diagnóstico de malformações cardíacas em crianças.
Sim, toda criança com trissomia do 21 deve realizar o exame ainda no período neonatal, pois existe uma alta associação com cardiopatias congênitas.
Sim, inclusive é bastante comum em UTIs neonatais para monitorar a função cardíaca e o canal arterial.
Sim, por meio do ecocardiograma fetal, que é um exame diferente, realizado durante o pré-natal, ainda na gestação.
Para avaliação de risco cirúrgico, principalmente em crianças com sopro ou outras condições cardíacas.
Na maioria dos serviços, sim. O médico costuma fornecer o laudo e explicar os achados no mesmo dia.
Sim, geralmente é coberto, especialmente quando há indicação médica.
Sim, principalmente em hospitais públicos, maternidades e centros especializados.
Sim, quando necessário, o exame pode ser repetido quantas vezes forem necessárias sem riscos, inclusive para acompanhamento de cardiopatias.
Cansaço, suor excessivo, dificuldade para ganhar peso, cianose (lábios ou extremidades roxas), desmaios ou palpitações.
Sim. O diagnóstico de arritmias é feito por eletrocardiograma, mas o ecocardiograma é importante para complementar a investigação e realizar acompanhamento do comportamento do coração frente à arritmia. .
Infecções como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus podem causar alterações cardíacas detectáveis pelo ecocardiograma. Outras infecções virais podem afetar o coração e gerar quadros de miocardite.
Sim, especialmente se estiver com sono ou fome. No entanto, o exame não causa dor.
A interpretação do exame em crianças exige conhecimento especializado sobre o desenvolvimento e as particularidades do coração infantil.
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