Ecocardiograma Fetal 

Diagnóstico precoce para a saúde do coração do seu bebê.

Ecocardiograma Fetal

O ecocardiograma fetal é um exame de imagem utilizado para avaliar em detalhes a estrutura e a função do coração do feto durante a gestação. Por meio da ultrassonografia com tecnologia Doppler, o exame permite o diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas e distúrbios do ritmo cardíaco fetal, sendo essencial para o planejamento adequado do parto e do cuidado neonatal.

O exame é realizado por médico especialista em cardiologia pediátrica ou obstetra com formação em ecocardiografia fetal, utilizando equipamentos de alta tecnologia e protocolos baseados em diretrizes internacionais.

O ecocardiograma fetal é uma forma especializada de ultrassom que permite visualizar em tempo real o coração do bebê ainda dentro do útero, analisando tanto suas estruturas como seu funcionamento.

É o exame de escolha para investigar alterações detectadas nos exames obstétricos de rotina e para o rastreamento de malformações cardíacas congênitas, as quais estão entre as anomalias mais comuns em recém-nascidos.

Como é realizado o exame?

O exame é feito via ultrassonografia transabdominal, em sala adequada, com a gestante em posição confortável. Um gel condutor é aplicado no transdutor, que é o instrumento que entra em contato com a pele da paciente, manuseado pelo ecocardiografista. Para otimização das imagens, é realizada leve pressão sobre o abdome, o que facilita a condução das ondas de ultrassom. 

A duração usual do exame é de 30 a 60 minutos, podendo variar conforme a idade gestacional, posição fetal e complexidade do caso. Não há necessidade de preparo prévio, jejum ou uso de contraste.

O ambiente é mantido calmo e acolhedor, promovendo conforto à gestante e à família, com espaço para explicações detalhadas e esclarecimento de dúvidas.

Indicações do ecocardiograma fetal

Hoje em dia, o ecocardiograma é realizado na rotina de pré-natal de quase todas as gestantes. Esse exame é ainda mais importante em gestações com fatores de risco como:

Quando deve ser realizado?

O ecocardiograma fetal é preferencialmente realizado entre 22 e 28 semanas de gestação, período em que o coração fetal já está suficientemente desenvolvido e o volume de líquido amniótico da gestante já é suficiente para permitir a visualização ideal.

Em casos específicos, pode ser necessário repetir o exame em diferentes momentos da gestação, seja para monitoramento de uma condição já diagnosticada ou para melhor definição de estruturas não bem visualizadas inicialmente.

Objetivos do ecocardiograma fetal
O principal objetivo do exame é o diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas graves e/ou críticas, que podem demandar atendimento especializado logo após o nascimento. A detecção intrauterina dessas alterações permite:

Além disso, o ecocardiograma fetal é uma ferramenta importante para o acompanhamento dos casos durante o restante do pré-natal. 

Perguntas e respostas frequentes:
É um exame de imagem que avalia detalhadamente a anatomia e o funcionamento do coração do bebê ainda dentro do útero, utilizando ultrassom de alta resolução com Doppler.
Serve para detectar malformações cardíacas críticas, avaliar o ritmo do coração e garantir o planejamento adequado do parto e dos cuidados após o nascimento.
A principal janela é entre 22 e 28 semanas de gestação, mas pode ser realizado a partir da 18ª semana em casos específicos. O exame pode ser repetido até o fim da gestação, quantas vezes forem necessárias para acompanhamento da cardiopatia.
O ultrassom morfológico avalia o corpo todo do feto. O ecocardiograma, por sua vez, é um exame especializado e focado apenas no coração fetal.
Sim, ele faz parte da rotina de pré-natal de vários obstetras e sua indicação é particularmente importante quando há fatores de risco, suspeitas no ultrassom morfológico ou histórico familiar de cardiopatias.
Não. É um exame seguro, indolor e não invasivo, sem riscos para o feto ou para a gestante.
Aproximadamente entre 30 a 50 minutos, dependendo da posição do bebê e da complexidade do caso.
Não é necessário jejum ou preparo específico. A gestante deve apenas estar confortável.
A posição fetal pode influenciar na qualidade das imagens. Se necessário, a gestante pode ser orientada a se movimentar para ajudar.
A maioria das cardiopatias estruturais pode ser identificada. No entanto, pequenas alterações podem não ser visíveis, especialmente em fases muito iniciais da gestação.
O exame deve ser feito por um médico especializado em cardiologia pediátrica ou por obstetra com formação específica em ecocardiografia fetal.
Ultrassom de alta resolução, Doppler pulsado, Doppler colorido e modos M e 2D são utilizados para avaliar a anatomia e função do coração fetal.
São avaliadas as câmaras cardíacas, valvas, grandes vasos, ritmo cardíaco, fluxo sanguíneo e função do coração.
Sim. É possível identificar tanto bradicardias quanto taquicardias, além de arritmias mais complexas.
Histórico familiar de cardiopatias, diabetes materna, uso de medicamentos na gestação, gestações gemelares e infecções virais são alguns exemplos.
Sim. Muitas síndromes genéticas estão associadas a malformações cardíacas e o exame auxilia no diagnóstico e no planejamento.
A maioria dos planos cobre o exame, mediante solicitação médica e indicação clínica. É importante verificar com a operadora.
Sim, em muitos centros de referência e hospitais universitários, principalmente quando há indicação clínica relevante.

Sim. Em alguns casos, são indicadas avaliações seriadas, especialmente em arritmias ou alterações estruturais em acompanhamento.

20. Qual o impacto do exame no pré-natal? Permite diagnósticos precoces, orientação especializada e planejamento do parto em centros preparados para atendimento neonatal especializado.
Sim. Em casos de cardiopatias graves, o parto pode ser planejado em hospitais com UTI neonatal e equipe cirúrgica especializada.
Na maioria dos serviços especializados, o laudo é entregue logo após o exame, junto com explicações detalhadas da equipe médica.
Sim. O exame é um momento importante para os pais e a presença do acompanhante é permitida.
Por se tratar de um exame detalhado, é comum que os pais fiquem um pouco apreensivos. Por isso, o acolhimento e a explicação cuidadosa fazem parte do processo.
A família é orientada por uma equipe multidisciplinar e o bebê é acompanhado para que o nascimento ocorra em local adequado ao seu cuidado.
Não existem contraindicações absolutas. É um exame seguro em qualquer fase da gestação.
Não. Ele complementa o pré-natal, mas não substitui o seguimento obstétrico.
Sim. O exame é altamente indicado em gestações múltiplas, pois o risco de alterações cardíacas é maior.
Sim. O ecocardiograma pós-natal é essencial para confirmar os achados fetais e avaliar a função cardíaca após a transição circulatória do nascimento. Mesmo em pacientes com um ecocardiograma fetal normal pode ser necessário realizar o ecocardiograma pós-natal, se houver suspeita de pequenas anomalias de difícil detecção intraútero.
O Doppler obstétrico avalia o fluxo em vasos da mãe e da placenta. Já o ecocardiograma fetal avalia exclusiva e aprofundadamente a anatomia e a função do coração do bebê.

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